Estar perto não é físico (11/04)

Estar perto não é fisíco

por Guilherme Nasser

 

Mas estar perto precisa ser físico também.

Ontem encontrei com o diretor Esmir Filho, no Cineclube que fundei e mantenho com alguns amigos na Universidade. Minha vida, de um certo ponto, mudou na noite de ontem.

O que aconteceu foi que a discussão ontem  sobre cinema foi diferente das discussões quadradas e cotidianas deste tema. Uma grande diferença entre filmar pessoas contando uma história, é entrar na alma de personagens e criar no público sentimentos.

O filme “Os Famosos e os Duendes da Morte” se torna muito melhor depois que Esmir e Ismael Caneppele (ator do filme e autor do livro homonimo) falam do PROCESSO. E enfatizo esta palavra pois tudo se dá, se vê e se sente durante esse caminho, durante essa criação. “Não é questão de filmar um garoto abrindo uma porta em determinado plano e acabou, e sim, mostrar o porque ele faz aquilo, como ele faz aquilo, o que ele pensa ao fazer aquilo.” disse E.F

O que me faz trazer à tona a velha discussão sobre “o filme é melhor que o livro ou o livro é melhor que o filme”. Nos “Famosos” o livro e o filme dialogam de maneira que cada um respeita a linguagem do outro. É interessante notar, como a sensação causada com o silêncio do filme, pode ser exatamente a mesma sentida com as palavras do livro. Por isso é tão perigoso alguém sem talento de adaptação, filmar um livro. Uma narração em OFF explicando o contexto, definindo uma ordem cronólogica, uma ordem de fatos pode trazer ao expectador uma história mastigada, tão superficial na estética que o filme se torna uma válvula de escape para um leitor preguiçoso.

Saber usar a linguagem do cinema é infinitamente importante para que se tenha, no fim, algo que surpreenda o público de maneira que somente ali aconteça. Esmir, tão simpático, compartilhou com os poucos (uma pena) alunos presentes essa sua qualidade. O filme é tão pensado, tão autoral, que ter seu criador envolvido no debate, sem problemas em falar sobre tudo, que ontem a sessão foi incrível, sem preço.

Me fez claro sobre o que eu ainda tinha algumas dúvidas. Quero fazer um cinema onde os sentimentos estejam na imagem, sem precisar de palavra alguma.

Ismael Caneppele e Esmir Filho

“Longe é o lugar onde a gente pode viver de verdade”. E.F.

“Apenas o fim”, o filme feito por uma nova geração de mídia

“Apenas o fim”, o filme feito por uma nova geração de mídia

Por Betânia Soares

 

Matheus Souza foi ousado. Aos 19 anos escreveu o roteiro do seu primeiro longa sem ter qualquer experiência prévia com alguma produção menos imponente. Arriscado. Mas deu certo. O filme “Apenas o fim” venceu o Festival do Rio e a 32° Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, além de ter sido exibido fora do Brasil – Holanda, EUA, Polônia e França.


Hoje, aos 22 anos, Matheus Souza é responsável pela adaptação da peça “Confissões de Adolescente” e dirige o seriado “Vendemos Cadeiras” do canal Multishow. O seu segundo longa está em fase de finalização.

O filme foi apresentado pelo REVER na última segunda-feira, 04 de abril, com a presença de Matheus na plateia e de Lourenço Parente, assistente de direção de “Apenas o fim” e de “Vendemos Cadeiras”, também com 22 anos e que é diretor de fotografia do programa “Comedia MTV”.

“Apenas o fim” é o diálogo de um casal de jovens que está terminando seu relacionamento. Mescladas a essa conversa que se passa dentro do campus da PUC – RJ, imagens de flashback do casal vão dando mais detalhes sobre o namoro, sobre como cada um buscava no outro pontos em comum com sua própria personalidade.

Lourenço Parente e Matheus Souza

O que se vê nesta produção é um filme sobre jovens e seu universo, feito por e para jovens. Talvez seja esse seu único “problema”. Há muitas referências sobre bandas, filmes, séries e jogos, por exemplo, que fazem parte das conversas do casal assim como fazem parte das rodas de qualquer grupo da mesma geração. E são referências tão fortes e específicas que, talvez, uma pessoa mais velha assista ao filme não entenda as piadas ou não se contextualize plenamente nesse universo. E Matheus tem plena consciência disto. Como disse Lourenço: “é uma nova geração de mídia muito presente no filme no momento da criação”.

Essa nova geração, que passou sua infância diante da TV se educando com produções Disney sobre o amor, por exemplo, agora faz sua própria releitura deste mesmo amor, dizendo que nem todo o relacionamento é “feliz para sempre”; alguns simplesmente acabam, sem grandes complicações. É “apenas o fim” de algo.

Mesmo que “Apenas o fim” seja uma produção para um público tão específico, duvido que a tal pessoa mais velha reclame de assistir.

Veja o trailer aqui

MOSTRA NOVOS DIRETORES (04/04 – 11/04)


BREVE

BREVE

Apresentação do filme e debate com o diretor Matheus Souza

BREVE

BREVE

Apresentação do filme e debate com o diretor Esmir Filho

 

http://wwws.br.warnerbros.com/osfamososeosduendesdamorte

Film Socialisme, uma crítica e o inconformismo de Godard

Tive que fazer para a faculdade um texto que contra-argumentasse com um artigo qualquer. Depois de muito procurar e, por fim, desistir de encontrar, deparei-me com uma crítica do mais novo filme de Godard que estava suplicando por uma réplica.

Segue o link do site onde achei a matéria e, logo abaixo, minha opinião a respeito dela e, principalmente, do filme.
Vale ressaltar que o texto foi feito para uma disciplina chamada Lógica e Argumentação, portanto, o intuito era defender minha posição com unhas e dentes.
Aí vai:

A crítica de Luiz Carlos Merten: http://spoilermovies.com/2010/10/31/film-socialisme/

Film Socialisme, uma crítica e o inconformismo de Godard

Jean-Luc Godard surpreendeu ao aparecer em 2010, aos seus 80 anos, com um novo longa-metragem: Film Socialisme. No entanto, após ver o filme, surpreendeu-me mais ainda a crítica feita por Luiz Carlos Merten a respeito.
O crítico inicia seu texto afirmando que a obra foi um presente de grego, pois apresenta nada mais que “fragmentos de imagens recebidos com (…) algumas interjeições de absurdo: ‘N’importe quoi’”. Percebe-se aí que Merten não viu significado algum no ‘N’importe quoi’ de Godard e que o termo estava presente no filme apenas porque o diretor não tinha nada mais interessante a acrescentar.
Imagens, legendas e áudios, ao contrário do que o jornalista afirma, são fragmentados propositalmente para possibilitar a narração da história do mundo em 101 minutos. Os elementos não são, como apontado por ele, “colados aleatoriamente”, mas sim intrinsecamente conectados através de signos da história da cultura, do imaginário e do próprio cinema.

Segundo Merten, a obra provocou nada mais que um “tumulto” de que Godard costuma gostar. Afirmar isso equivale a minimizar toda uma intenção de difundir uma ideologia embasada em décadas de apreensão sócio-política e produção artística a um “gostar de tumulto”, apenas porque Godard deve adorar uma provocação.
Ele afirma ser o diretor “muito aquém do esperado de sua própria capacidade”. Porém, aquém está a capacidade do crítico de perceber que as imagens simbólicas utilizadas não fazem parte de um quebra-cabeça desmontado como se não tivessem sentido, mas sim de um conjunto de múltiplas camadas com sentidos diversos.
A referência ao Filme Falado, de Manoel de Oliveira, como ressalta o crítico, está no primeiro cenário escolhido e no destaque ao eurocentrismo. No entanto, o eurocentrismo em Film Socialisme dá-se justamente a partir do questionamento desse mesmo conceito, assim como feito pelo diretor português, e não de fato em sua exaltação.

Este cenário – um cruzeiro marítimo – nada mais faz do que simbolizar a perfeita pendência no tempo e espaço para possibilitar a narração da história do mundo com o mínimo possível de influências externas. Na segunda parte do filme, onde filho e filha questionam noções de liberdade, igualdade e fraternidade, está mais que evidenciada a alusão à Revolução Francesa. Já a viagem aos seis lugares míticos escolhidos por Godard é o seu passeio iconográfico pela Europa.
Conforme afirma Merten, a mais nova obra godardiana conta com personagens sem rumo. O que o jornalista não conseguiu enxergar foi que o rumo está, sim, presente na história, porém, não evidenciado como na linearidade enfadonha da narrativa hollywoodiana.

Para o crítico, também extremamente chato é o inconformismo apresentado. No entanto, o manifesto proposto pelo diretor, ainda que calado de certo ponto de vista, é, ao mesmo tempo, sério. E é justamente a sua monotonia que exalta a forma inovadora que o artista utiliza para destacar esse tal inconformismo.
Ainda segundo ele, a cultura exposta por Jean-Luc Godard é de fachada. É difícil aceitar a ideia de que meio século permeado de produções incessantes de obras primas e de representações sociais não tenha provido ao diretor vanguardista credibilidade suficiente para que “a cultura que ele expõe” não fosse julgada uma mera “fachada”.

Merten destaca ainda que o longa não dispõe de uma trama evidente, mas o crítico careceu de visão para perceber que a história das revoluções, da Europa, do mundo, é a própria trama. Segundo ele, o filme não tem história. De fato, não tem. O filme é a história.
Não é possível fazer uma sinopse porque, de fato, os cacos imagéticos e sonoros não fazem sentido se analisados à parte e separadamente, visto que o diretor não visa a uma lógica fragmentária. Sua postura política deixa claro que, ao pedir que o espectador visualize a obra como um todo, e não cena por cena, Godard roga para que ele enxergue a história do mundo e reflita sobre o sistema que nos governa hoje.

Merten, ao fim de seu texto, atribui a Godard o dever de “despertar paixões pelo cinema”. É possível afirmar com vigor que, se a obra Film Socialisme não excitar, de fato, uma paixão pelo cinema, despertará, no mínimo, senso crítico da sociedade contemporânea, além de deixar no ar o desafio de reflexão acerca do sistema capitalista.
O desejo do francês de firmar o cinema como mídia importante na difusão de conceitos, ideias e princípios da arte moderna, o desejo dele de ultrapassar a si mesmo e seu tempo com a invenção e a inovação, o desejo de proporcionar material artístico com relevância sócio-política, transformaram Jean-Luc Godard na grife que é hoje. É aí que se dá a principal e mais triste contradição do ponto de vista godardiano, que admite – com um pesado inconformismo – a perspectiva de que ele próprio e tudo o que diz respeito ao cinema como instituição maior está submetido aos dogmas do capitalismo que ele tanto abomina.

por Lana Ruff

Hannah e Suas Irmãs, Woody Allen

Hannah e Suas Irmãs, Woody Allen


Escolhi esse DVD de Hannah e Suas Irmãs como minha indicação dessa semana. Esse filme marca bem o período de auge da carreira do diretor. Allen surgiu com essa obra prima em 1986, após ter sido aclamado por Zelig e A Rosa Púrpura do Cairo.

Neste clássico, o judeu mais excêntrico de todos conseguiu reunir um dos elencos femininos mais brilhantes do cinema, um destaque especial para as atuações de Mia Farrow (sempre genial) e Dianne Wiest (surpreendente). Uma parcela da crítica insiste em dizer que o diretor faz o mesmo filme há quase trinta anos e que para ele o cinema é uma terapia freudiana infindável. Bom, em partes isso é verdade. Mas é sempre bom ver o que ele está fazendo de novo ou de velho, sempre.

Allen tem, ultimamente, se metido em grandes enrascadas, sua fase européia tem rendido ótimos e péssimos filmes. Dessa última safra, os que agradam mais aos fãs tradicionais são: o elegante/operístico “Match Point” e o Almodovariano “Vicky Cristina Barcelona”. Woody diverte com seu olhar outsider, mas exagera tanto em seu deslumbramento pela Europa que acaba caindo nos clichês e fotografando como quem fotografa cartões-postais, mas em um aspecto todos os críticos da filmografia de Woody Allen acabam concordando: ninguém fotografa as cores e os cantos de Nova Iorque com tanta sensibilidade e talento quanto ele. Talvez por isso mesmo ele tenha voltado para sua cidade/musa em Tudo Pode Dar Certo. Já no polêmico e duramente criticado Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos, que estreou no Brasil essa semana, o diretor volta a ambientar suas crônicas amorosas na Europa, continente onde tem conseguido mais financiamento para seus projetos anuais.

Hannah é um filme que tem tudo para quem quer conhecer o estilo nova-iorquino do diretor. Tem o drama, o neurótico-hipocondríaco, os diálogos divertidos e os monólogos filosóficos.

A fórmula perfeita de Allen, uma dose cavalar de humor refinado misturada a gotas homeopáticas de melancolia e tragédia. Uma boa pedida para essas tardes embaladas pela chuva.

por Isabella Morselli

O Jovem Frankenstein, de Mel Brooks

O Jovem Frankenstein, de Mel Brooks


As comédias de Mel Brooks são ácidas, cáusticas e possuem um refinamento crítico ímpar. Mas, ao mesmo tempo, trazem o charme pastelão das clássicas performances humorísticas de Peter Sellers, Jacques Tati, Chaplin e Buster Keaton. São inúmeras referências que Brooks traz na bagagem. A mais interessante é a influencia dos clássicos filmes de terror, os primeiros filmes de mistério da Universal dirigidos por James Whale e datados do início dos anos 30. Em O Jovem Frankenstein (1974), a minha indicação de hoje, há claras citações das sequências mais emblemáticas de Frankenstein (1931) e A Noiva de Frankenstein (1935).


O roteiro é recheado de sátiras aos maiores clichês do gênero e é cultuado como uma das comédias mais bem sucedidas da história do cinema, tanto por sua fotografia esplendorosa em preto e branco, como pelas antológicas interpretações e a apurada direção de arte, que teve a felicidade de utilizar a maior parte das geringonças elétricas dos clássicos filmes da Universal, os mesmos aparelhos futuristas que antes foram fotografados pelas lentes de James Whale.


Convenhamos, um bom filme envolve sempre grandes personagens e um talentoso elenco para dar vida (‘Give my creation… life!’). Nesse caso, Mel Brooks acertou em cheio na direção dos atores. Gene Wilder, um dos maiores talentos de seu tempo, um comediante aclamado pelo sarcasmo e ironia de seus personagens, recria um filho do Dr. Frankenstein de temperamento alucinado e histérico capaz de arrancar gargalhadas dos espectadores a todo o instante em que aparece – quase sempre aos berros – na tela. Já o Monstro, portador de um cérebro anormal em busca de amor e que, ao decorrer da história vai aprendendo a falar e se expressar como os outros, ganha a interpretação sensível de Peter Boyle. Mas o destaque mesmo é Marty Feldman na pele do ajudante de cientista louco, Igor. A interpretação de Feldman é exagerada, carregada de trejeitos e maneirismos que fazem referencia aos ajudantes criados por Bela Lugosi em O Filho de Frankenstein (1939) e o teatral Reinfeld interpretado pelo sempre coadjuvante Dwight Frye em Drácula (1931). A belíssima trilha sonora original fica a cargo do genial John Morris. O músico realizou uma vasta pesquisa para compor como um compositor de trilhas daquela época faria, usando os instrumentos certos para criar o ambiente misterioso e soturno do filme.


Não deixe de conferir esse marco do cinema satírico! O melhor é que você encontra esse DVD por um preço baixíssimo nas lojas de departamento. É só garimpar!

 

 

por Thiago Mattar

OITO E MEIO, de Federico Fellini

OITO E MEIO, de Federico Fellini

Essa é uma das maiores obras-primas do cinema, Fellini em seu apogeu de experimentações. O filme é um retrato meio autobiográfico, meio esquizofrênico do processo criativo que leva à elaboração de um roteiro e de uma obra cinematográfica, ao mesmo tempo é uma obra que fala do nada e do tudo. O próprio título escolhido para a película é uma confissão. Fellini estava procurando locações para o seu nono filme, disse aos jornalistas que começaria a rodá-lo em breve. Só que a verdade era que Fellini estava em crise criativa, o que o levou a fazer um filme exatamente sobre essa crise. Oito e Meio seria, portanto, o curioso título de uma obra “inacabada em processo”.

Todos os acontecimentos da vida do cineasta Guido Anselmi (Marcello Mastroianni – alter-ego de Fellini), as trivialidades, os casos amorosos, sua infância, seus medos e frustrações acabam atuando como memórias-protagonistas de uma história sem storyboard, uma história sobre um cineasta aclamado que está tentando ter uma ideia para seu novo filme, mas não consegue receber nenhuma iluminação. Na tentativa de enganar os produtores, os atores e amigos, Guido enrola até o último instante para revelar o argumento de sua nova obra-prima, o resultado é um dos filmes mais interessantes já feitos sobre a modernidade e o cinema de autor.

Se estivesse vivo quando a fita foi lançada, em 1963, Freud nunca estaria tão feliz. As teorias do pai da psicanálise recebem tratamento luxuoso nas mãos do cineasta italiano, através da relação que o cineasta retratado na tela trava com seu pai, sua mãe e as mulheres da sua vida vemos claramente que nada é tão abstrato assim no Oito e Meio de Fellini. Os postulados mais importantes da psicanálise de Freud e Yung sobre os desejos reprimidos e os sonhos estão ali. Tudo está ali, na sua cara, despejado em tons de cinza numa clareza solar.

Apesar do clima de sonho alucinado recheado de acontecimentos banais, o filme é um retrato extremamente lúcido sobre a linguagem cinematográfica. Por sua narrativa complexa, o filme é uma aula de montagem que reinventa a própria linguagem. Fellini recebeu o Oscar de melhor filme estrangeiro por Oito e Meio e, hoje recebe louros de glória de jovens cineastas a cada nova geração. Não deixe de assistir Oito e Meio, de fotografia esplêndida e atuações memoráveis. Um destaque especial para a trilha sonora, uma das mais reconhecíveis aos ouvidos, que foi desenvolvida por Nino Rota, o mesmo de O Poderoso Chefão.

Ano passado houve o  lançamento do filme NINE refilmagem de Oito e Meio em forma de musical da Broadway, o que certamente rendeu alguns remelexos  no interior da derradeira morada  do cineasta italiano.

por Thiago Mattar

LAERTE repercute na web

LAERTE repercute na web

Angeli (Poliana Rodrigues)

O documentário-tirinha LAERTE, produzido pelo REVER, recebeu boas críticas e ganhou destaque no twitter e em blogs por todo o país. Veja alguns links:

Omelete: http://www.omelete.com.br/quadrinhos/assista-um-minidocumentario-sobre-laerte/#comentarios

Eduardo Nasi: http://eduardonasi.blogspot.com/2010/10/laerte.html

Ideafixa: http://www.ideafixa.com/um-mini-documentario-sobre-o-mestre-laerte/

Refricultural: http://refricultural.com/documentario-sobre-laerte

Pastilhas Coloridas: http://www.pastilhascoloridas.com/2010/10/laerte-um-minidocumentario.html

Tapiocaria: http://tapiocaria.blogspot.com/

DEPOIMENTOS (Twitter/ Facebook)

“Excelente. Genial, curto e no ponto. Como ele faz ao passar sua mensagem.” – Daniel Costa (fotógrafo)

“Vi duas vezes seguidas, uma depois da outra. É um documentário emocionante sobre o Laerte.” – Eduardo Nasi (jornalista)

“BAITA documentário sobre o Laerte!” – Érico Assis (jornalista/tradutor)

“Muito bom! Belíssima homenagem a esse grande artista. Já estou ansioso pra ver a versão extendida!” – Paulo Henrique Fontenelle (documentarista)

“Imperdível.” – Guilherme Briggs (dublador/tradutor)


por Guilherme Nasser